Quando os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial em Dezembro de 1941, requisitaram mapas das zonas de combate às instituições governamentais, mas também à National Geographic Society (NGS). A NGS cedeu os mapas mais úteis aos oficiais, incluindo ao comandante da Frota do Pacífico.

Em Setembro de 1942, o almirante Chester Nimitz voava para Guadalcanal quando o piloto do seu B-17 se perdeu. O mapa de pequena escala que o piloto dispunha das Salomão mostrava somente as ilhas maiores. Como Nimitz contou, “para nossa sorte, o oficial de Marinha da minha equipa tinha o hábito de levar sempre consigo um mapa da National Geographic”.

Os tripulantes reconheceram a ilha de São Cristóvão e prosseguiram para Henderson Field, onde Nimitz concedeu uma medalha ao tenente-coronel Evans Carlson.

Numa carta endereçada após guerra a Gilbert Grosvenor, o presidente da National Geographic Society, Nimitz declarou que o seu voo para Guadalcanal fora uma das muitas ocasiões “onde os seus mapas provaram ser de um valor inestimável para as forças do Pacífico”.



Fotografia de Desmond Doss enviada à sua mãe.

O herói improvável da Segunda Guerra Mundial



Estes documentos valiosos, compilados neste Atlas da Segunda Guerra Mundial, dão-nos uma perspectiva de um mundo em guerra. São 42 mapas distribuídos por quatro capítulos para compreender melhor o último grande conflito global